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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Livreiro e o Poeta

Por Carlos Roppo


Caminhava pela praia, o Sol estava para se pôr... senti alguém se aproximando como que tentado me alcançar.

Olhei para o lado... era um senhor, bem vestido, de paletó e chapéu.

- Yo Se que estás pensando! – gritou.

- Como? – respondi.

-Estás pensando nella... no sale de tu cabeza, no és?

- Y yo se que estás pasando, ya estube así también... Cuando estaba exilado, estaba lejos de my amada. Fue cuando escribi “Veinte poemas de amor y una canción desesperada”...

-...

- Porque no le escribes um poema?

- Não sei escrever poemas, senhor. Agora, também, não estou com cabeça pra escrever...

- My hijo no hay um metodo o reglas para escribir poemas, apenas deje tu corazón hable... séa apenas el conductor de tu pluma...

- Mas acho que ela não vai aceitar... estamos a um tempo separados e creio que ela não me quer mais. Porque escreveria uma poesia pra ela agora? Ela vai pensar que eu estou a forçando. Não posso mandar no sentimento dela.

- Mira, no sea orgulloso... luche por tu amor... usted no la ama?

- Sim, mas...

- Mas, mas no... my amigo, vamos marche ahora! Mostre a ella que el amor esta acima de cualquier cosa.

- Obrigado, senhor! Acho que tens razão. Não sei se vou conseguir, mas não custa tentar... Me desculpe, mas me aconselhastes até agora e não sei teu nome...

Olhei para o lado e o senhor não estava mais.

Fiquei confuso e olhando para a areia vi escrito: Pablo.

Bem ,fiz como o poeta me aconselhou e aqui está:

“Y ahora que voy hacer?

Si cada recuerdo tuyo me hace llorar

Aquién buscaré auxilio?

Quién escuchara my suplicio?

Púes como um huracán me pusiste al revés

Y me hiciste amar outra vez

Mas no creo que tuviste coraje de dejarme,

Como um perro sin dueño...

Y dejarme creer que...

Todo no paso de um sueño...”

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